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terça-feira, 22 de outubro de 2013

PORTO INSEGURO, AUTORIDADES PORTUÁRIAS IincomPTentes?


18/10/2013 21h11 - Atualizado em 18/10/2013 22h48

Maior incêndio da história do Porto de Santos só deve ser extinto domingo

Bombeiros continuam o trabalho de rescaldo das chamas durante a noite.
Seis terminais da Copersucar ficaram destruídos por causa do incêndio.



Do G1 Santos



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Maior incêndio da história do Porto de Santos só deve ser extinto domingo (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Maior incêndio da história do Porto de Santos só deve ser extinto domingo (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Vai demorar pelo menos até domingo (20) para que o incêndio que atinge seis terminais de açúcar no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, seja totalmente extinto. Essa é a previsão do Corpo de Bombeiros, que continua o trabalho de rescaldo das chamas na noite desta sexta-feira (18). O fogo, que começou por volta das 6h, destruiu armazéns, fez esteiras gigantes desabarem e feriu, pelo menos, quatro pessoas. Uma delas foi encaminhada para a Santa Casa de Santos com graves queimaduras pelo corpo.

O incêndio, que já é considerado o maior da história do porto santista, deixou quatro funcionários da Copersucar, proprietária dos terminais, feridos. Segundo a empresa, eles tiveram atendimento médico imediato, sendo que três permanecem hospitalizados, em observação, e não correm risco de morte.
Ainda de acordo com a Copersucar, o incêndio atingiu cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto. As causas do incidente ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas. No momento, a companhia está desenvolvendo um plano de contingência para suas operações, buscando minimizar os impactos do ocorrido.
Combate

Após um esforço que durou mais de seis horas e reuniu dezenas de profissionais, os bombeiros conseguiram controlar o incêndio que atingiu seis terminais no Porto de Santos. Segundo o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, o incêndio foi controlado, mas ainda há muito material queimando e o rescaldo deve demorar dias. "O fogo começou nas esteiras e, como o açúcar tem fácil combustão, a propagação aconteceu muito rapidamente. A Defesa Civil está auxiliando no isolamento da área para dar segurança aos trabalhadores e para a população", explica.


Segundo Onias, dos seis armazéns atingidos, pelo menos três estão completamente comprometidos. "Os telhados e a parte estrutural foram danificados. Após uma vistoria é que vamos descobrir se estão totalmente condenados ou se vai dar para recuperar. Os armazéns vizinhos não foram afetados por não estarem carregados com material a granel", diz.

Os armazéns que pegaram fogo poderiam armazenar, juntos, até 300 mil toneladas de açúcar mas, segundo a Copersucar, eles não estavam com a capacidade máxima antes do incêndio, que começou em uma esteira do terminal. Os armazéns 6, 11, 15, 16, 20 e 21 foram atingidos pelo fogo. No armazém 11, o teto chegou a desabar e o galpão ficou completamente destruído.

Para ajudar no combate ao incêndio, mais de dez carros dos bombeiros foram ao local, além de dois carros da Guarda Portuária e um caminhão utilizado pela Petrobras. Uma equipe de São Paulo reforçou ainda mais a ação dos bombeiros que tentavam evitar que as chamas destruíssem outras partes do Porto,, gerando mais prejuízos. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, chegou ao local por volta das 10h45 para ajudar no combate ao fogo.

Terminal completamente destruído durante incêndio no Porto (Foto: Ricardo Nogueira / AFP) 
Terminal completamente destruído durante
incêndio no Porto (Foto: Ricardo Nogueira / AFP)
Explosão

Por volta das 6h, as pessoas que trabalham no Porto de Santos ouviram uma grande explosão. O fogo tomou conta de três armazéns de açúcar, sendo que em dois deles o teto já havia desabado por volta das 7h30. Apesar das tentativas dos bombeiros, o fogo continuou se alastrando e atingiu outros três armazéns pouco tempo depois.

O navio que atracou no terminal da Copersucar, durante a manhã, veio da Libéria. Logo depois que ele chegou no Porto de Santos, o incêndio começou e ele teve que sair imediatamente do local.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), os agentes organizaram uma operação de fluidez no trecho que vai entre a Alfândega de Santos até o elevado da Avenida Perimetral. O motorista deve evitar as áreas internas do cais e as ruas próximas, como a Xavier da Silveira e a Silva Jardim.


Bombeiros continuam fazendo o rescaldo das chama durante a noite (Foto: Alexandre Valdivia/TV Tribuna)Bombeiros continuam fazendo o rescaldo das chama durante a noite (Foto: Alexandre Valdivia/TV Tribuna)

Terminal ficou completamente destruído por causa do fogo (Foto: Mariane Rossi / G1)Terminal ficou completamente destruído por causa do fogo (Foto: Mariane Rossi / G1)

Incêndio pode ser visto de várias partes de Santos (Foto: José Carlos Silvares / VC no G1)Incêndio pode ser visto de várias partes de Santos (Foto: José Carlos Silvares / VC no G1)


Incêndio consome a parte interna dos armazéns (Foto: Mariane Rossi / G1)Incêndio consome a parte interna dos armazéns no Porto de Santos (Foto: Mariane Rossi / 

 Helicóptero Águia chega para ajudar no combate ao fogo (Foto: Mariane Rossi / G1)Helicóptero Águia chega para ajudar no combate ao fogo (Foto: Mariane Rossi / G1)

INCÊNDIO PROVOCA DESASTRE AMBIENTAL NO ESTUÁRIO DE SANTOS


21/10/2013 21h42 - Atualizado em 21/10/2013 21h45

Mero de 150 quilos é encontrado boiando próximo ao Porto de Santos

Peixe é um dos muitos encontrados mortos após incêndio em armazéns.
Pescadores pretendem acionar Justiça por conta de prejuízos.



Do G1 Santos



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Mero de 150 quilos é encontrado boiando próximo ao Porto de Santos (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Mero de 150 quilos é encontrado boiando próximo ao Porto de Santos, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Um mero de aproximadamente 150 quilos foi encontrado boiando próximo ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O espécime é apenas um dos milhares de peixes que apareceram mortos após o incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do cais santista na última sexta-feira (18).
A relação da mortandade de peixes com o incêndio ainda não está comprovada. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) fez coletas da água do mar e de alguns peixes em quatro pontos do estuário, a previsão é que em uma semana saia o laudo que indicará o que realmente aconteceu.


Mesmo antes do resultado, pescadores de Guarujá, também no litoral paulista, querem entrar na Justiça para pedir indenização pelos prejuízos que estão tendo desde o fim de semana. Edson dos Santos Claudio, presidente da Colônia de Pescadores de Guarujá há 12 anos, diz que o dano é incalculável, pois são 1.800 famílias que dependem da atividade na região atingida. "Os nossos trabalhadores estão de braços cruzados, sem pescar e sem credibilidade, porque agora, se pegarem um peixe, vão dizer que está envenenado. Nós não temos recursos, como é que vamos fazer? ", questiona.

A Copersucar, proprietária dos seis terminais atingidos pelo incêndio, informou, por meio de nota, que já entrou em contato com a Cetesb para avaliar a situação.

Milhares de peixes aparecem mortos próximo ao Porto de Santos, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Milhares de peixes aparecem mortos próximo ao Porto de Santos, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FAU da USP faz projeto de HIDROANEL METROPOLITANO. CADÊ OS ESTUDOS NA RMBS?

9 de outubro de 2013

PROJETO DO HIDROANEL METROPOLITANO PARA SÃO PAULO

HIDROANEL METROPOLITANO
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU da USP elaborou um projeto para a construção do Hidroanel Metropolitano para São Paulo e como não poderia deixar de ser já se constitui num projeto polêmico.
Atendendo a várias solicitações não posso deixar de emitir a minha opinião sobre ele.
O projeto prevê a conexão e o pleno aproveitamento das hidrovias que circundam 14 cidades da Grande São Paulo. A rede de vias navegáveis proposta inclui os rios Tietê e Pinheiros e as represas Billings e Taiaçupeba, alem de um canal artificial ligando as 2 represas resultando em um total de 170 Km  de hidrovias urbanas.  Dessa forma os rios urbanos se colocam como vias de transporte de cargas e passageiros, uso turístico e de lazer.
Se trata da implantação da navegação que se constitui em importante meio de transporte, mais barato e limpo que os que já existem, principalmente o rodoviário mas também o ferroviário. A navegação também se constitui em um dos aproveitamentos múltiplos de uso das águas.
Minha opinião:
Não tenho duvida de que seria um projeto excelente para a cidade e plenamente viável se ela fosse totalmente civilizada. Mas infelizmente ainda não é e está um pouco longe de vir a sê-lo. Nessas condições ele não é oportuno.
Dentre outros sérios passivos urbanos na nossa metrópole cerca de 70% dos esgotos são lançados sem tratamento no sistema de drenagem (rios, córregos e galerias de águas pluviais) transformando-o em canais de esgoto. Uma porcentagem menor, mas, não desprezível do lixo tem o mesmo destino. Alem disso praticamente todo o sistema de drenagem está superado em termos de capacidade de receber as precipitações que normalmente ocorrem nos verões e provocam alagamentos com intensidade e freqüência incompatíveis com o que se entende por cidade civilizada. A solução para esses problemas são todas de grande porte e complexidade embora plenamente factíveis. Nenhuma delas possui indicação de como e quando serão executadas.
O projeto do hidroanel só poderia ser executado depois de resolvidos os passivos dos esgotos, das enchentes e em menor escala do lixo.
 
Aceite o meu abraço,
Julio Cerqueira Cesar Neto - Colaborador Voluntário do SOSRiosBr
fonte: http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br/2013/10/o-projeto-do-hidroanel-metropolitano.html

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PSIU! CIDADÃO, SE LIGA: AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, SOBRE PROJETO DO TÚNEL, EM NOVEMBRO

Equipe do Dersa marca audiências públicas sobre o túnel submerso Santos-Guarujá

Audiências serão em Santos e Guarujá, respectivamente, nos dias 12 e 13 de novembro para esclarecer dúvidas da população.

Secor/Prefeitura de Santos


O Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) vai promover duas audiências públicas em Santos e Guarujá, respectivamente, nos dias 12 e 13 de novembro para esclarecer dúvidas da população sobre o projeto do túnel submerso entre os dois municípios.

A informação foi confirmada pelo engenheiro Estanislau Marcka, coordenador do projeto, durante reunião na tarde de quinta-feira (3), na sede da estatal, em São Paulo, com a imprensa. No encontro, que também contou com a presença do representante da empresa holandesa Royal Haskoning, que prestará consultoria à obra e fará a transferência de tecnologia, também foram apresentados detalhes técnicos do submerso.

A opção pelo túnel foi tomada após análise de sete alternativas locacionais e 13 propostas já existentes, levando-se em conta fatores geomorfológicos da área, técnicos, impactos urbanos e restrições impostas pela autoridade portuária (Codesp) e o Comando da Base Aérea. “O túnel é a melhor solução em todos os aspectos, e a que causará menos impacto ambiental as cidades”, disse Marcka.

A travessia poderá ser feita em 1m42seg a 60 km/h. Haverá faixa exclusiva para veículos, espaço exclusivo e fechado para bicicletas e pedestres. O projeto permitirá também a passagem do VLT.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CADÊ O INVESTIMENTO EM SANEAMENTO, PREFEITOS E GOVERNO DO ESTADO?

Saneamento piora em Santos, São Vicente e Guarujá, diz estudo

02/10/2013




Cidade caiu de 1º para 8º no ranking. Tarifa é uma das mais caras entre as 100 principais cidades do país. São Vicente e Guarujá também pioraram; Praia Grande teve uma melhora.

O saneamento básico piorou em Santos, passando de primeiro lugar para oitavo no ranking das 100 principais cidades do Brasil, divulgado ontem pelo Instituto Trata Brasil baseado no SNIS 2011 (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. O levantamento anterior foi de agosto de 2012, com base no SNIS de 2010. Neste ano, a nota máxima do município foi de 8,05 (num total de 10), no ano anterior foi de 8,70.

Os canais de Santos ainda recebem muito esgoto proveniente de ligações clandestinas na rede pluvial
Os canais de Santos ainda recebem muito esgoto proveniente de ligações clandestinas na rede pluvial.

Vários indicadores são considerados, dentre eles população atendida com água tratada e coleta de esgoto, quantidade de esgoto tratados, perdas de água, investimentos, entre outros. Segundo o instituto, o tratamento de esgoto é o serviço mais distante da universalização. “Em 2030, a se manter esse ritmo de avanços, estaremos longe de ter todo o esgoto tratado nas 100 maiores cidades” afirma o estudo.

Muitas habitações não possuem coleta de esgoto e despejam seus efluentes diretamente no estuário
Muitas habitações não possuem coleta de esgoto e despejam seus efluentes diretamente no estuário.

No entanto, Santos tem uma das tarifas mais caras. A média por metro cúbico de água é de R$ 2,30, enquanto em Uberlândia (MG), primeira do ranking, é de R$ 0,89.

Em Santos, o atendimento de esgoto tratado por água consumida foi de 76,87%, no ano passado foi de 76,76%. Dentre os pontos negativos está a perda financeira com a água. O índice passou de 12,83 para 17,39. Receberam nota máxima municípios com 15% ou menos de perda.

A pesquisa pontua como negativo o baixo investimento nos serviços em comparação com a arrecadação. Santos passou de 20% para 11,6%.

Os municípios da Baixada Santista ainda apresentam um grande número de favelas de palafitas, que geram um enorme volume de lixo e esgoto descartado diretamente nas águas estuarinas, prejudicando muito a balneabilidade das praias na região. Nesta foto, o rio dos Bugres, que divide os municípios de Santos e São Vicente, abriga uma das maiores favelas de palafitas do Brasil.
Os municípios da Baixada Santista ainda apresentam um grande número de favelas de palafitas, que geram um enorme volume de lixo e esgoto descartado diretamente nas águas estuarinas, prejudicando muito a balneabilidade das praias na região. Nesta foto, o rio dos Bugres, que divide os municípios de Santos e São Vicente, abriga uma das maiores favelas de palafitas do Brasil.

Responsável pelo serviço, a Sabesp informa, em nota, que está analisando o estudo para prestar esclarecimentos sobre os indicadores referentes às cidades da Baixada.

Em nota, a prefeitura afirma que Santos apresenta altos índices de saneamento, com 100% no abastecimento de água e na coleta de esgoto.

“Nesse patamar, a cidade não possui margem para evolução no atendimento. Mesmo a variação nas perdas, a mantém entre os municípios com os melhores indicadores”.

Outras cidades

Praia GrandeEstá em 20º lugar, com nota 6,99. No ano passado estava em 22º lugar, com 6,89.
São VicenteEstá em 41º lugar, com nota de 5,66. No ano passado etava em 35º lugar, com 5,95.
GuarujáEstá em 44º lugar, com nota de 5,51. No ano passado estava em 36º lugar, com nota 5,88.

domingo, 6 de outubro de 2013

05/10/2013 11h40 - Atualizado em 05/10/2013 11h40



Polícia embarga construção em área de 



preservação em Cubatão, SP


Polícia ambiental foi até a construção, que fica na vila dos Pescadores.
Local foi embargado e um auto de infração foi encaminhado.

Do G1 Santos

Polícia Ambiental embarga construção em área de preservação em Cubatão (Foto: Divulgação / Polícia Militar Ambiental de Cubatão)Contrução fica na Vila dos Pescadores, em Cubatão  (Foto: Divulgação / Polícia Militar Ambiental de Cubatão)

APolícia Militar Ambiental de Cubatão (SP) localizou uma construção de edificação irregular em uma área de Preservação Permanete de 72 m² nesta sexta-feira (4), na Vila dos Pescadores.
De acordo com informações da Polícia Militar, não havia autorização dos órgãos ambientais para a construção. O local foi embargado e um auto de infração ambiental com penalidade de advertência foi encaminhado para o dono da obra

MANIFESTAÇÃO EM GUARUJÁ, NO RABO DO DRAGÃO

05/10/2013 12h45 - Atualizado em 05/10/2013 16h59


Moradores de Guarujá, SP, paralisam 





balsas em protesto contra demolição




Moradores do bairro Prainha Branca são contra a demolição de casas.
Prefeitura afirma que demolições foram em cumprimento a um termo.
Do G1 Santos

Moradores de Guarujá paralisam balsas em protesto contra demolição (Foto: Roberto Strauss / Arquivo Pessoal)Moradores são contra demolições de casas no bairro (Foto: Roberto Strauss / Arquivo Pessoal)
Moradores do bairro Prainha Branca, em Guarujá, no litoral de São Paulo, fizeram um protesto e pararam a travessia de balsas entre a cidade e Bertioga, na manhã deste sábado (5). Eles são contra a demolição de casas no local, que aconteceram na semana passada.
De acordo com os moradores, nenhum mandado judicial para que as casas fossem demolidades foi recebido.
Em nota, a prefeitura de Guarujá disse que dois representantes da Diretoria de Relações com a Comunidade estiveram neste sábado (6) na entrada da Prainha Branca para conversar com os moradores.
Segundo a nota, a administração municipal cumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visa combater ampliação, nova construção, ou invasão em área de preservação ambiental permanente, como é o caso do local.
A prefeitura ainda explicou que a ação realizada há uma semana teve como objetivo combater as novas invasões e ampliações que pudessem danificar o meio ambiente e que descumpram o TAC. Por mim, com o objetivo de tratar de assuntos relacionados a comunidade, uma comissão será recebida, na próxima segunda-feira (7), na prefeitura.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

IRRESPONSABILIDADE PÚBLICA DO GOVERNO DO ESTADO COM A HISTÓRIA DE NOSSA REGIÃO

Sítios arqueológicos não preocupam a EMTU

Questionamentos do Ministério Público não devem atrasar projeto de implantação do sistema

Da Reportagem

Os questionamentos feitos pelo Ministério Público sobre sítios arqueológicos não devem atrasar o projeto de implantação do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista. A primeira fase do VLT continua com prazo de previsão de entrega para junho do próximo ano, segundo o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes.

“É o Eia-Rima que vai responder isso”, respondeu ontem ele sobre os questionamentos a respeito dos sítios arqueológicos, durante visita a Santos, se referindo ao Estudo de Impacto Ambiental- Relatório de Impacto Ambiental. “Está mantido o prazo do primeiro trecho para junho de 2014”.

O primeiro trecho será de 11 quilômetros e sairá da Esplanada dos Barreiros até a Avenida Conselheiro Nébias (na esquina da Avenida Francisco Glicério). O primeiro veículo deve circular em julho de 2014.

Apesar de manter o prazo, a EMTU ainda continua com dúvidas sobre o trecho Valongo do VLT. Tanto é que continua trabalhando com duas ideias de traçado, a partir do Terminal Conselheiro Nébias. Está sendo estudado tanto o prosseguimento pela Conselheiro Nébias, como pela Rua Campos Melo.

Canteiro de obras na Avenida Conselheiro Nébias ganhou painel de grafite (Foto: Matheus Tagé/DL)
Canteiro de obras na Avenida Conselheiro Nébias ganhou painel de grafite (Foto: Matheus Tagé/DL)

Joaquim Lopes esteve visitando ontem o canteiro de obras do VLT, onde foi inaugurado um mural para que grafiteiros exponham as fases de instalação do modal. Outros painéis serão criados durante a obra.

Um dos artistas que começaram a elaborar o painel é Edgar Souza Vieira, que tem seis anos de experiência em grafite. “Foi uma ideia legal que nos permite passar uma mensagem”, comentou ele, que já passou por experiências similares nas obras da Rodoviária de Santos e na torre no Emissário Submarino, no José Menino.

Além do painel, a EMTU inaugurou uma central de informação na Avenida Martins Fontes, em um canteiro de obras nas proximidades do número 718, em São Vicente.

Em São Vicente, onde as obras estão avançadas no Centro, o prefeito Luis Cláudio Bili (PP) afirma que os comerciantes do trecho afetado estão aprovando a mudança que teve de ser feita para o andamento das obras. “Toda mudança gera certo transtorno, mas percebo que a sociedade já até elogia a mudança feita no trânsito, que está fluindo razoavelmente bem”.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SEGURANÇA MARÍTIMA NO ESTUÁRIO

Passageiros criticam catraieiros e falta de coletes


Capitania abre inquérito para apurar causas do acidente envolvendo uma catraia e uma lancha da Dersa

Da Reportagem
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Os passageiros que utilizam as catraias que fazem o transporte entre Santos e Vicente de Carvalho criticaram a não utilização de coletes salva-vidas durante o trajeto e  afirmaram que os catraieiros são irresponsáveis. O Diário do Litoral esteve no atracadouro em frente ao Mercado Municipal de Santos e conversou com os usuários do transporte, um dia após uma colisão entre uma catraia e uma lancha da Dersa jogar 17 tripulantes no mar.

A Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) informou, ontem, que instaurou inquérito para apurar as causas do acidente envolvendo a catraia de número 21 e a Lancha Paecará, da Dersa, que também realiza o transporte de passageiros entre Santos e Vicente de Carvalho. O órgão afirma que o prazo de conclusão do inquérito é de até 90 dias e dessa forma apurará as causas determinantes do acidente, bem como os possíveis responsáveis.

“Eu pego as catraias todos os dias e eles (catraieiros) são irresponsáveis, às vezes passam navios e eles continuam, não recuam, eles precisam de orientação por parte da Capitania dos Portos. Eu fico com medo, mas é o meio mais rápido para eu chegar em casa”, afirma a doméstica Eliana Simões Suotu, de 35 anos.

A doméstica ainda criticou a não utilização de coletes salva-vidas. “Ficam guardados dentro do baú (coletes), alguns fechados com cadeado. Se acontecer algo, como as pessoas vão pegar os coletes?”.

Passageiros criticaram condição dos atracadouros em Santos e Vicente de Carvalho (Foto: Matheus Tagé/DL)
Passageiros criticaram condição dos atracadouros em Santos e Vicente de Carvalho (Foto: Matheus Tagé/DL)

O assistente Edson Pereira também criticou a situação. “Os coletes devem ficar na frente de todo mundo, deve ficar disponibilizado, aí vai dos usuários utilizar ou não, mas que deve ficar na frente de todos, deve”.

A ajudante geral Shirleide Santos Jesus, de 34 anos, afirma que apesar da travessia ser perigosa o transporte é a maneira mais rápida dela chegar em casa. “O maior problema é atravessar sem colete. É bastante perigoso. Eles (catraieiros) são muito imprudentes, os problemas são constantes na travessia”.

Para o oficial de administração Geraldo Batista, de 45 anos, os catraieiros precisam passar por treinamento. “Em caso de emergência eles (catraieiros) devem nos indicar como agir, o que devemos fazer em situações de perigo, mas isso não ocorre. Deveria ocorrer uma fiscalização maior da Capitania”.

Catraeiros se defendem

O catraieiro Eduardo dos Santos, proprietário de duas embarcações, afirma que os usuários não utilizam os coletes salva-vidas por questões próprias. “A travessia é rápida e pela rapidez as pessoas preferem não colocar. Colocamos 22 coletes nos baús e disponibilizamos aos usuários, eles que não utilizam”.

De acordo com Santos, os catraieiros estudam fazer um plebiscito com os usuários. “Queremos conversar com os passageiros e ver o que precisamos mudar e o que deve ser feito”, pontua.

Condições precárias

Os usuários das catraias também criticaram as condições que são obrigados a passar diariamente. O Diário do Litoral constatou que os banheiros estavam fechados e mesmo uma cobertura existente não dava conta do excesso de chuva que atingiu Santos na tarde de ontem. Os munícipes eram obrigados a utilizar guarda-chuvas mesmo embaixo da cobertura de concreto existente no atracadouro.
“Todo dia é a mesma coisa. Os banheiros ficam fechados, tanto o feminino como o masculino. Não tem ninguém da Prefeitura para indicar ou relatar o que ocorre aqui, é um absurdo. Do lado de Vicente de Carvalho os banheiros são nojentos, mal dá para usar”, pontua Pereira.

Problemas na lancha da Dersa

Um dia após colidir com uma catraia e causar acidente em que 17 pessoas foram lançadas ao mar, a lancha da Dersa PaeCará apresentou problemas com um principio de incêndio na manhã de ontem. Segundo informações, em março a lancha já havia apresentado o mesmo problema.

Em nota, a Dersa explicou que a embarcação não pegou fogo e que um problema mecânico teria causado fumaça na PaeCará. “No momento, a lancha ainda estava atracada na estação Vicente de Carvalho e todos os usuários foram imediatamente retirados da embarcação”, afirma a empresa em nota. A embarcação foi retirada do serviço para reparos.