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domingo, 22 de julho de 2012

Rio Cubatão “limpo” e suspeita de peixes contaminados por metais pesados?

Quem costuma a ler nas entrelinhas de jornais e fazer uma leitura crítica da imprensa deve ter ficado, no mínimo, intrigado com uma notícia veiculada no jornal A Tribuna da última segunda-feira (16). Aliás, como este jornal adora fazer o papel de escribas do Poder, das grandes indústrias de Cubatão.
Na matéria intitulada “Qualidade das águas à prova de preconceito”, órgãos estatais (Agência Nacional de Águas, Sabesb e Cetesb) explicam que as águas do Rio Cubatão estão “limpas e tranquilas”, que “há abundância de peixes” no rio e que “está sendo eficaz o controle da poluição industrial”.
Entretanto, “curiosamente” a própria Cetesb (agência ambiental paulista), na reportagem, recomenda que os peixes fisgados nesse rio não sejam consumidos, “por suspeita de contaminação de metais pesados que permanecem depositados no leito do rio”.
Eu regularmente passo no trecho deste rio próximo do Centro de Cubatão e de algumas indústrias, e normalmente vejo manchas de óleo neste rio, entre outras coisas. Quem acompanha minhas notas já deve ter percebido que este assunto já foi abordado por mim várias vezes nos últimos tempos, inclusive com fotos.
Mas nesta nota não vou entrar a fundo na discussão sobre a qualidade das águas do Rio Cubatão. É perda de tempo. Quem achar que as águas do rio são cristalinas, puríssima, vai lá e beba um litro de água numa golada só.
Contudo, por questão de respeito aos cidadãos, de saúde pública e de transparência, a Cetesb (ou outro órgão estatal) devia, quer dizer, deve espalhar dezenas de placas visíveis nas margens do Rio Cubatão, explicitando com letras garrafais: PARA O BEM DA SUA SAÚDE, A CETESB RECOMENDA NÃO COMER OS PEIXES FISGADOS NO RIO CUBATÃO, POR SUSPEITAS DE ESTAREM CONTAMINADOS COM METAIS PESADOS.
Em anexo uma imagem recente do Rio Cubatão, trecho Centro da Cidade, com várias espumas “industriais” nas águas do rio.  
Moésio Rebouças
Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos.”
Heráclito

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