sábado, 24 de novembro de 2012



Rua XV é palco de conscientização 

sobre o câncer de próstata


Ato público no Centro de Santos teve por objetivo conscientizar os homens sobre a prevenção da doença


Da Reportagem
Pacientes, médicos, colaboradores e, principalmente, mulheres do ISSO Hospital Dia realizaram nesta sexta-feira (23), às 12h30, na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos, um protesto para a conscientização dos homens contra o preconceito no exame de próstata. Durante a passeata foram distribuídos folhetos explicativos sobre o câncer.

O urologista Walter Melarato, do Hospital Dia, explica que a próstata é uma glândula masculina, localizada na pelve abaixo da bexiga atravessada pelo canal uretral. “Ela tem aproximadamente o tamanho de uma castanha e a forma de uma maça”, explica o médico.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ele é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.

O urologista explica que no início da doença não existe nenhum sintoma, por isso o motivo de exames periódicos. Já numa fase mais avançada é possível que o homem tenha alterações urinárias, como dificuldade para urinar e/ou sintomas dolorosos devido ametástases ósseas. “Não podemos esquecer que os sintomas são semelhantes na hiperplasiaprostática (benigna) e no câncer de próstata (maligna)”, lembra o médico.

Recomenda-se que o homem faça exame de próstata a partir dos 40 anos, especialmente se o histórico familiar possuir câncer. O médico afirma que o exame consiste num toque retal, indolor e extremamente importante para o diagnóstico precoce.
O tratamento acontece de acordo com o grau do tumor e com as características do paciente, afirma o urologista. “Nos estágios iniciais da doença,a cirurgia (prostatectomiaradical) é indicação padrão.Poderemos utilizar também a Radioterapia Conformacional,já que possui alto índice de cura e menores efeitos colaterais”,alerta, lembrando que em casos mais avançados,o médico poderá indicar o tratamento hormonal ou tratamentos combinados.

fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/542-rua-xv-e-palco-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-prostata












terça-feira, 20 de novembro de 2012


Banheiros do Parque Ecológico do Perequê, em Cubatão, estão em péssimas condições


Em anexo imagens que eu cliquei hoje (segunda-feira, dia 19 de novembro) das péssimas condições dos banheiros masculino e feminino do Parque Ecológico do Perequê, em Cubatão. A falta de higiene lá é gritante, inclassificável. As pessoas correm sérios riscos de contaminação em usar aqueles espaços, notadamente se sentarem nos aparelhos sanitários. Ali também não tem água, muito menos sabão e papel para a higiene. As pias também não funcionam. O sinistro cheiro lá é estonteante, principalmente no banheiro masculino.

Omissão e incompetênciaA Secretaria Municipal do Meio Ambiente, responsável pelo local, é totalmente omissa e incompetente, não faz a limpeza e manutenções constantes naquele espaço público.

Registrando 1O Manda-Chuva (cargo comissionado) do Parque Ecológico do Perequê se chama Rolando Roebbelen. Além de ser o chefão do parque, o dito cujo é presidente da Comissão Municipal de Turismo. Enfim, tragicômico.


Registrando 2Hoje, mais uma vez, aquele logradouro público estava totalmente abandonado, largado ao “deus-dará”, sem a presença de funcionários da Prefeitura de Cubatão.

DesculpasLamento divulgar imagens tão desagradáveis, mas não dá para se calar sem escancarar tais fatos. Ou como disse uma moradora de Cubatão recentemente: “Infelizmente o Poder Público não leva à sério nem coisas que são mais fáceis de resolver, que dirá das coisas complicadas.”

Perguntinha 1É sério que a prefeita Marcia Rosa (PT) quer transformar a cidade de Cubatão em estância turística?

Perguntinha 2Com quase 4 anos de mandato, quantas vezes a prefeita de Cubatão visitou o Parque Ecológico do Perequê? Essa eu respondo, sem medo de errar. Ela nunca esteve lá a trabalho e muito menos a lazer.

Moésio Rebouças - jornalista e ambientalista

terça-feira, 13 de novembro de 2012

MAS O QUE É ISSO, Tércio (prefeito) e Márcio França (deputado estadual) - AMBOS DO PSB?


05/11/2012 17h10 - Atualizado em 05/11/2012 17h19

Moradores reclamam de lixo no Parque Ecológico Sambaiatuba

Moradores dizem que local deixou de ser parque para se tornar lixão.
Cetesb afirma que prefeitura já foi multada por problema.

Do G1 Santos
Moradores das áreas próximas ao Parque Ecológico Ambiental do Sambaiatuba, em São Vicente, no litoral de São Paulo, estão indignados com a sujeira que voltou a se acumular em torno do parque.

A vizinhança teme pelo aparecimento de um novo lixão, em uma área que já havia sido recuperada. "Nós estamos com grande problema no saturamento ao retorno do lixão do Sambaiatuba. O Parque Ecológico não existe mais. E devido ao acúmulo enorme de lixo, voltou as moscas e o mau cheiro principalmente", afirma o ajudante geral Ronaldo Caetano de Lima.

Waldir Módica mora na vizinhança há 50 anos. Tempo suficiente para ver o antigo aterro sanitário ser transformado em Parque Ecológico em 2002, e depois voltar a ficar como está agora. "Antes eles jogavam o lixo e jogava o aterro em cima, aí ajudava. Agora está solto assim em cima do acimentado, sem proteção nenhuma”, diz o morador.

O lixo recolhido na cidade deveria ficar na área pouco tempo e depois ser levado para o aterro sanitário de Mauá. Mas em vez disso está sendo acumulado há meses. De acordo com moradores, muito lixo é levado para o local, mas cada vez menos caminhões levam o lixo embora.

“No máximo está saindo uma carreta, antes saiam várias. Ia saindo o lixo velho, agora o lixo está todo aí em uma montanha. O fedor é imenso, os urubus ficam em cima da nossa casa, é horrível”, reclama a moradora Célia Regina da Cruz.

A situação ainda é mais grave porque a área de 47 mil metros quadrados fica próxima ao lençol freático. Ou seja, pode acontecer a contaminação da água que depois vai para as casas. "Os caminhões de lixo passam na rua, e às vezes cai aquele chorume no chão. E as crianças brincam no meio de isso tudo. Então fica uma situação meio constrangedora para a população", diz o mecânico Cláudio Costa .

A Cetesb, responsável pela fiscalização destas áreas, diz que está monitorando o local. Segundo o gerente da Cetesb, César Eduardo Padovan Valente, a companhia já multou a prefeitura. "Lá existe uma estação de transbordo, os resíduos de São Vicente são encaminhados para o município de Mauá. Essa estação de transbordo operou de forma adequada durante um bom tamanho. Nas últimas vistorias nós constatamos que esse bom trabalho caiu muito de qualidade. A operação inadequada faz com que você acumule lixo, e essa acumulação pode gerar o líquido chamado chorume, que pode trazer contaminação tanto às áreas superficiais quantos às áreas subterrâneas. Do ponto de vista ambiental, isso é grave”, afirma o gerente.
A prefeitura de São Vicente informou que o recolhimento do lixo pelos caminhões ficou atrasado porque houve problemas com a empresa prestadora de serviço. Ainda segundo a prefeitura, a empresa já está sendo intimada a normalizar o recolhimento. Sobre a multa da Cetesb, o município irá recorrer.

Para ler mais notícias do G1 Santos e Região, clique em g1.globo.com/santos. Siga também o G1 Santos e Região no Twitter e por RSS.

fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/11/moradores-reclamam-de-lixo-no-parque-ecologico-sambaiatuba.html
deputado estadual e ex-prefeito "derrotado", 
de São Vicente, Márcio França (PSB)

Parque Ambiental Sambaiatuba >> Parque Ambiental Sambaiatuba
Parque Ambiental Sambaiatuba

Em abril de 2002 foi desativado o antigo depósito municipal de resíduos sólidos, conhecido popularmente como “Lixão do Sambaiatuba”, dando lugar ao Parque Ambiental Sambaiatuba.
O lixão do Sambaiatuba (Vazadouro do Sambaiatuba) operou por mais de 30 anos recebendo resíduos de diferentes fontes. Por tratar-se de área de manguezal a existência do vazadouro agravava ainda mais os problemas ambientais devido à importância desse ecossistema e à proximidade com o lençol freático. Localizava-se em uma área de 47.268,22 m2 ou 4,7 hectares, com um perímetro de aproximadamente 1.125 metros e altura de 17 metros.

A desativação do antigo lixão representou um grande desafio para o Município durante décadas. Uma das primeiras ações realizadas foi a retirada das crianças, cadastrando suas famílias e encaminhando-as para creches, escolas e para Centros de Convivência. A Prefeitura Municipal de São Vicente, por meio da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), promoveu várias ações desde o ano de 1997 que culminaram na desativação do lixão em 01 de abril de 2002 e a transformação do local em um parque denominado Parque Ambiental Sambaiatuba.


Tomadas as medidas de segurança e plano para recuperação da área, o que antes era desolação e tristeza, aos poucos se transformava em uma atraente área de lazer, onde foram construídos: jardins, viveiros de mudas para plantio nas praças da cidade, um projeto de reposição das espécies de mangue degradadas, quadras de esportes, área de parque para crianças, Escola de Educação Ambiental para atendimento da comunidade, horta comunitária e uma incubadora de projetos para assistir aos antigos catadores, que sobreviviam anteriormente da coleta de materiais recicláveis no lixão já extinto.
Antes
ANTES

Depois
DEPOIS


Para que as mudanças estruturais e a recuperação ambiental do local fossem estabelecidas alterando definitivamente o aspecto e a funcionalidade do extinto vazadouro, foram implementadas pela Codesavi as seguintes ações e instalados o equipamentos:
  • Destinação final dos resíduos sólidos
No antigo lixão foi criada provisoriamente uma estação de transbordo. O lixo coletado na cidade, ao chegar fica à disposição para ser reciclado por 2 a 3 horas, quando são carregados em carretas para o Aterro Sanitário Lara, no Município de Mauá, Estado de São Paulo.

  • Movimentação e conformação da massa de lixo
Tem como objetivo a regularização do material disposto, de acordo com a especificação do projeto evitando deslizes da massa de lixo.
  • Cobertura final
Recobertura dos resíduos sólidos domiciliares, lá depositados, espalhados e compactados com material arenoso. Para cobertura dos resíduos no Sambaiatuba foi utilizado material de fundação das obras da cidade e uma parcela proveniente da praia do Itararé. Esse material cumpre a função inicial de evitar a proliferação de animais nocivos, poeiras contaminadas, melhora a estética do local e reduz a infiltração.
  • Eliminação de fogo e fumaça
No Vazadouro do Sambaiatuba (altura de 17 metros) foram instalados drenos espaçados em aproximadamente 40 metros e utilizados tubos de concreto de 60 cm de diâmetro.

  • Drenagem das águas superficiais
Drenagem com canaleta de concreto para evitar entrada de água na massa do lixo.

  • Monitoramento da área
O monitoramento visual, observando-se os taludes, as edificações e através da análise de 17 poços de monitoramento ao longo da margem do rio.

  • Balança rodoviária
Instalação de balança com capacidade para pesagem de até 60 toneladas.
  • Adaptações Estruturais
Área de recuperação da mata ciliar (mangue); plantio de grama nas laterais dos taludes; viveiro de plantas nas dependências administrativas; estufa para sementeira de plantas e canteiros para as mudas, provenientes da estufa com capacidade para produção de 20.000 mudas; área de compostagem (materiais provenientes de resíduos de feiras e galhos de árvores); estrutura humana composta por uma equipe de 10 funcionários para manutenção do parque e outra equipe de oito funcionários para o plantio. Abertura de rampas de acesso, permitindo o tráfego de veículos, em toda a sua extensão; confecção de meio-fios e sarjetas nas vias de acesso à estação de transbordo e ao Parque Ambiental.

  • Uso sócio-educacional da área
A Prefeitura Municipal definiu o uso da área com a formação de um Parque Ambiental, com equipamentos diversos para lazer e, sobretudo para implementação de projetos sócio-ambientais e de geração de renda. Antes mesmo da desativação do lixão, os antigos catadores de lixo foram, aos poucos, inseridos no programa social desenvolvido pela Codesavi, denominado “Caminhos para a Cidadania”, sendo integrados na coleta seletiva do Município, cujas vidas e de suas familias foram transformadas através da legalização da atividade de triagem, coleta e enfardamento de materiais recicláveis, formando uma cooperativa de trabalho, a COOPERCIAL.




Projeto Caminhos para a Cidadania

Os ex-catadores, que sobreviviam anteriormente da coleta de materiais recicláveis no lixão já extinto foram incluídos em uma incubadora de projetos denominada Projeto “Caminhos para a Cidadania”, que implementou atividades para orientá-los e ajudá-los a se organizar em uma cooperativa de trabalho.
O desenvolvimento do projeto foca-se no emprego de tecnologias e metodologias preservadoras da qualidade ambiental e de vivências práticas da ética, dos valores humanos, da transdisciplinariedade e do planejamento estratégico participativo.
Os antigos catadores, hoje cooperados da Coopercial – Cooperativa de Trabalho da Cidade Alta tiveram acesso à informação e participaram de ações de formação e desenvolvimento humano, resgatando a cidadania perdida.


Projetos sócio-ambientais e de geração de renda desenvolvidos no Parque Ambiental Sambaiatuba

Hoje o Parque Ambiental Sambaiatuba abriga diversos projetos sócio-ambientais, muitos deles de geração de renda, dando oportunidades e abrindo horizontes para a comunidade que antes sobrevivia dos restos de lixo jogados no antigo lixão. Dentre eles são destacados:
  • Projeto “Escola de Educação Ambiental” - São ministradas palestras e vivências em Educação e Cultura Ambiental. Nos últimos anos, e mais especificamente, no primeiro semestre de 2007 foram atendidas 340 pessoas/mês, entre alunos das escolas municipais, estaduais e particulares, alunos do CER, CRAS, mulheres ligadas ao Projeto Renda Cidadã, universitários e professores, totalizando 20 grupos atendidos. Os temas trabalhados variam de acordo com as necessidades de cada entidade, entre eles: Mata Atlântica, Manguezal, a importância da coleta seletiva e da reciclagem, a importância da água, a poluição, a problemática do lixo, etc. Sempre com o objetivo de promover a educação ambiental e a formação das futuras gerações.
  • Projeto “Paisagismo Urbano” – Viveiro para cultivo de mudas de diversificada variedade vegetal, utilizadas na ornamentação de praças e paisagismo urbano. É realizada manutenção dos jardins de toda a cidade de São Vicente, sendo 50 pontos, entre praças e unidades municipais. A equipe conta com quatro funcionários ligados a CODESAVI.
  • Projeto “Reflorestando o Mangue” – coleta, preparo e viveiro de plantas nativas de mangue, utilizadas para reflorestar áreas degradas de manguezal. Produz 12.000 espécies ao ano, sendo 11 canteiros e 80 espécies entre arbóreas e forrações. Este Projeto mantém 4 funcionários e é coordenado pela Supervisão de Àreas Verdes-GLU.
  • Projeto “Compostagem” – desenvolve experimento de transformação dos resíduos de poda de árvores e restos orgânicos das feiras populares, em adubo orgânico, utilizados como composto nos viveiros mantidos no Parque. Este Projeto envolve 3 funcionários e é coordenado pela Supervisão de Áreas Verdes- GLU.
  • Projeto Horta Pedagógica – Implantado em 2003, a Horta Pedagógica, cultivo em modo tradicional, com orientação de profissionais especializados. O Projeto é mantido por uma equipe de 2 pessoas, e cuidado por um grupo de 30 alunos ligados à oficina de Educação Ambiental do CER/Novo Rumo e é coordenado pela Supervisão de Áreas Verdes- GLU.

  • Projeto Horta Hidropônica – Foi inaugurada em 2 de abril de 2007, e a primeira colheita deu-se em 02/05/2007. Produz 3.500 pés de alface ao mês, as primeiras produções foram destinadas a Merenda Escolar da rede municipal. O núcleo é mantido por técnicos ligados à CODESAVI, que estão formando 6 cooperados da Coopercial para assumirem o cultivo das hortaliças e promoverem a auto-sustentabilidade do Projeto, que também é gerador de renda. As hortaliças são cultivadas em meio especial, como o cultivo é feito longe do solo, as plantas não tem contaminantes desse meio, como bactérias, fungos, lesmas, insetos e vermes. As plantas são mais saudáveis, pois crescem em um ambiente controlado procurando atender as exigências da cultura. Atualmente são produzidos 513 pés de alface por semana, totalizando caminhando para o dobro em poucos meses.

  • Projeto Coleta Seletiva – Ação Implantada em março de 2003 em todos os bairros do município. A coleta seletiva, bem como a criação do Centro de Triagem de material reciclável, abrigou a atividade dos antigos catadores do lixão, hoje agentes cooperados de reciclagem, gerando trabalho e renda de forma segura e limpa. Os serviços de coleta seletiva envolvem toda a equipe da Gerência de Limpeza Urbana do parque e dão sustento para 20 cooperados ligados à Coopercial.

  • Projeto Reciclagem de Pneus – destinação correta dos pneus para reaproveitamento como matéria prima para obtenção de malha asfáltica. O Projeto tem parceria com a Via Viva e a AVAPE e dá trabalho para dois cooperados que são remunerados pelas entidades que encaminham os pneus para a reciclagem. O Projeto é coordenado pela Supervisão de Ação cooperada em parceria com a COOPERCIAL.
  • Projeto de Alfabetização Personalizada – Aulas de alfabetização individual, personalizando o atendimento aos não alfabetizados, com necessidades educacionais especiais. Este curso conta com voluntários ligados à Escola Verde que te quero verde, em São Vicente. No curso são atendidas 15 pessoas, ligadas à Cooperativa.
  • Aulas de Alfabetização para jovens e adultos EJA – Projeto da Secretaria de Educação do município (Seduc), que funciona no Parque Ambiental no horário noturno. Por ano são formadas em Educação Básica de 30 a 40 pessoas da comunidade. O Projeto é coordenado pela Seduc.
  • Projeto “Caminhos para a Cidadania” - programa de desenvolvimento pessoal e profissional, iniciado em 13 de março de 2003 para atender os ex-catadores do extinto lixão de Sambaiatuba, tendo como objetivo principal devolver a dignidade e a cidadania dessa população que vivia a margem da sociedade, no antigo lixão. Ao longo de quatro anos o Projeto Caminhos para a Cidadania, qualificou e devolveu à sociedade mais de 150 pessoas, que hoje atuam no mercado informal ou formal de trabalho. Em 2007 o Projeto integrou mais 66 pessoas em situação de risco social, prestando atendimento social, jurídico, atividades de desenvolvimento humano e cursos de qualificação profissional. O Projeto tem parceria com a Secretaria de Cidadania e Ação Social do município (secias) e mantém um programa de trabalho voluntário com pessoas da sociedade civil. O Projeto incentivou a formação da Coopercial que hoje mantém 110 sócios, prestando serviços em triagem de materiais para a reciclagem, vigia e porteiro, serviços gerais, serviços de pintura, ajudante de cozinha, padeiros, etc. O Projeto Caminhos para a Cidadania atende em 2007, 176 pessoas e interliga os outros projetos de geração de trabalho e renda, costurando a teia de cooperação e sustentabilidade. Desde sua criação o Projeto já beneficiou mais de 300 famílias em situação de risco social.
  • Projeto Mão na Massa – Centro Educacional de profissionalização em panificação o e confeitaria. Foi inaugurado em 27 de janeiro de 2007. O primeiro curso formou 12 padeiros, dentre eles 3 conseguiram empregos em restaurantes da cidade, cinco trabalham por conta própria em suas casas e 4 padeiras atuam no Projeto Mão na Massa, como multiplicadoras do que aprenderam em benefício da comunidade local. Hoje são atendidas 20 pessoas da comunidade, que realizam cursos especiais em panificação. As padeiras do Projeto Mão na Massa, são ex- catadoras do antigo lixão e além de prestar esse atendimento para a comunidade, comercializam pães, bolos, bombons e salgados e cuidam da auto-gestão da padaria. O curso tem um módulo de formação em gestão do próprio negócio, para que as pessoas aprendam a comercializar seus produtos ou mesmo formem cooperativas de trabalho. O Projeto tem parceria com o Fundo Social de Solidariedade, Rotary Club São Vicente Praia e é coordenado pela Supervisão de Ação Cooperada da Codesavi em parceria com o Fundo Social de Solidariedade.
  • Projeto Oficina de Costura – Aulas de corte e costura para a comunidade, também com programas especiais de auto-gestão. O Projeto é realizado em parceria com a Secretaria de Ação e Cidadania (Secias) e atende 30 pessoas da comunidade. O Projeto é coordenado pela Supervisão de Ação Cooperada em parceria com a Diretoria de Assistência Social, da Secias.

  • Projeto Inclusão Digital no Parque – Aulas de informática para recolocação profissional. O atendimento em informática segue a filosofia inclusiva do Projeto Caminhos para a Cidadania, personalizando o atendimento e possibilitado que cada um dos alunos possa avançar em seus estudos sobre informática, respeitando os limites e possibilidades cognitivas. O Projeto atende 120 pessoas da comunidade.

  • Cursos de Formação Continuada – Palestras e cursos de formação pontuais, atendendo as necessidades do mercado de trabalho. Cursos de administração, vigia e porteiro, higiene e saúde, Aids, auto-estima, cooperativismo, cultura social, etc..Este curso é ministrado por voluntários da sociedade civil e coordenado pela Supervisão de Ação Cooperada.

Coopercial – Cooperativa de Trabalho da Cidade Alta


A Coopercial – Cooperativa de Trabalho da Cidade Alta reúne os ex-catadores de lixo do antigo lixão, hoje agentes de reciclagem, que desempenham papel de grande importância na cadeia produtiva de reciclagem. São aproximadamente 176 pessoas vivendo da reciclagem de materiais e dos programas de geração de renda estabelecidos no Parque Ambiental Sambaiatuba.

Os projetos mantidos pela CODESAVI priorizam o desenvolvimento de Redes de Sustentabilidade, tendo como base uma proposta de desenvolvimento institucional com a finalidade de fortalecer a infra-estrutura, através da captação de recursos financeiros, potencializando as redes de apoio.
A Coopercial mantém o Time de futebol Unidos da Cidade Alta, que realiza seus treinos e festivais de jogos nas quadras e são coordenados pela Supervisão de Ação Cooperada.

Raio X dos projetos de geração de renda e a mudança na qualidade de vida dos antigos catadores

Com a implantação dos projetos de geração de renda e do trabalho de desenvolvimento humano realizado pelas ações do Projeto Caminhos para a Cidadania, em apenas quatro anos de trabalho, atingimos os seguintes resultados qualitativos:
  • melhoria na qualidade de vida;
  • recuperação e melhoria da auto-estima;
  • reinserção ao convívio social e reformulação dentro da estrutura familiar;
  • inclusão dos catadores nos benefícios da previdência, com a aplicação do estatuto do idoso;
  • participação em oficinas de trabalhos manuais, proporcionando o despertar de novas habilidades e novas formas de geração de renda;
  • consolidação de um modelo de política pública baseado numa visão onde o ser humano é sujeito ativo, merecedor de respeito e direitos;
  • acesso à cultura e à informação;
  • troca de experiências, por meio do grupo de convivência;
  • realização de ações preventivas e educativas voltadas às mulheres;
  • conhecimento dos direitos relacionados à cidadania, à saúde, à vida, à educação, ao desenvolvimento pessoal e social;
  • capacitação profissional;
  • inserção no mercado de trabalho (formal e informal);
  • Direito a compra no comércio convencional;
  • Com o recolhimento do INSS, Inclusão nos benefícios da previdência;
  • Inclusão digital;
  • Apoio Social;
  • Encaminhamentos diretos aos serviços sociais prestados pelo município;
  • Encaminhamento a assessoria jurídica na resolução de problemas;
  • Diminuição da violência no bairro, com reflexos para toda a comunidade vicentina.

Programa de Educação Ambiental

O programa de Educação Ambiental se propõe a promover uma educação ambiental abrangente com visão holística, procurando desenvolver nos participantes a consciência crítica, colaborando na formação de cidadãos sensíveis às causas ambientais. Também se propõe a desenvolver uma consciência crítica e a melhora da qualidade de vidas nos grandes centros urbanos, não se restringindo apenas à transmissão de informações ou regras.
O projeto visa a atender pessoas da comunidade, alunos e professores da rede municipal de ensino, universitários e profissionais das áreas afins, onde são realizadas diversas atividades conforme o público participante, por meio de aulas, cursos, palestras, atividades esportivas, teatro, entre outros, de forma que haja interação e conscientização da sociedade a respeito dos problemas ambientais.

O Parque Ambiental passou a destacar-se como ponto de referência para muitos municípios na busca pela apropriada destinação de seus resíduos sólidos e, principalmente, de seus lixões, tornando a cidade de São Vicente pioneira no trabalho de desativação de lixo no Brasil, pois efetivou ações que minimizaram os impactos do lixo de forma eficiente e competente. O local constitui-se também em um eficiente instrumento didático, já que no local tornou-se possível a observação da problemática do lixo, bem como da poluição dos rios, da atmosfera e do solo, da deterioração do manguezal (onde está instalado) e da Mata Atlântica, e a conseqüente aplicação de técnicas que culminaram com a minimização de impactos ambientais.
O local se destaca como eficiente instrumento didático, contando com diversos equipamentos como sala de aula com capacidade para 40 pessoas, viveiro de mudas, área de compostagem, quadras esportivas, além da oportunidade de vivenciar de perto a problemática do lixo, observação de áreas degradadas e técnicas utilizadas para minimização de impactos ambientais.
Desde sua implantação, o número de atendimentos no programa já ultrapassa 5 mil pessoas. Além das atividades monitoradas no Parque, é possível que as entidades interessadas recebam visita e acompanhamento dos técnicos ambientais e monitores para implantação de: hortas pedagógicas, coleta seletiva e arborização.
O programa é também aberto às diversas redes de ensino bem como, ONGs, profissionais das áreas afins e demais interessados.
Agendamento de visitas para o Programa de Educação Ambiental

Para o agendamento de visitas é necessário prévio agendamento via ofício, endereçado à Companhia de Desenvolvimento de São Vicente – CODESAVI.
Rua Martim Afonso - 214, Centro, São Vicente ou ainda para o e-mail: diretoria@codesavi.com.br. A solicitação deverá conter os seguintes itens:
1.Nome da entidade;
2.Data pretendida (passível de confirmação);
3.telefone de contato do responsável;
4.número de participantes;
5.faixa etária;
6.tempo disponível.


Devido a estrutura e espaço físico da sala de aula, o limite máximo é de 40 participantes, de segunda à quinta-feira, no período da manhã, e às sextas-feiras, manhã e tarde. Após o envio do pedido o solicitante deverá aguardar retorno por parte do Parque Sambaiatuba para definição dos detalhes e confirmação da data.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (13) 3467-9237 (João Nóbrega ou Débora) ou por meio do e-mail: diretoria@codesavi.com.br. 
fonte: http://www.codesavi.com.br/proj_view.php?id=17

domingo, 4 de novembro de 2012


Capivara ferida no Rio Perequê, em Cubatão
No último dia 23 de outubro eu já tinha escrito uma nota sob o título “Capivaras são alvo de maus-tratos e caçadores na Baixada Santista, em SP¹”; e hoje, 02 de novembro, por desgraça,  encontrei uma capivara com dois ferimentos no corpo - uma das lesões era grande -  e cambaleando nas proximidades do Parque Ecológico do Perequê, em Cubatão. Provavelmente o animal foi alvo de pedradas, vítima da crueldade e idiotice humana. Ao tentar me aproximar do bicho ele se embrenhou na extensa mata. Em anexo imagens do animal machucado.

Denúncia

Capivaras são alvo de maus-tratos e caçadores na Baixada Santista, em SP

24 de outubro de 2012 às 11:00

Moésio Rebouças, jornalista ambientalista - ANA
Foto: Divulgação
Quem costuma circular a pé ou de bicicleta (até de carro) no pé da Serra do Mar, já deve ter percebido a presença de dezenas de capivaras no trecho do Rio Perequê, em Cubatão, até o Vale do Quilombo, em Santos. Contudo, uma prática cada vez mais comum vem acontecendo nessas regiões, principalmente no Vale do Quilombo: maus-tratos e a caça de capivaras.

Nas margens do Rio Perequê, onde elas são encontradas facilmente, constantemente eu vejo capivaras sofrendo ações de maus-tratos, sendo atacadas com pedras por adolescentes e adultos “curiosos”.

No Vale do Quilombo, área pouco patrulhada pela Polícia Ambiental, diversas vezes eu já observei pessoas com espingardas caçando capivaras e outros bichos. Também já cheguei a ver caçadores levando os animais. Segundo eu apurei com alguns populares, a carne dos animais são usadas para consumo próprio e vendidas para “terceiros”.

A caça de qualquer animal é proibida pela Constituição do Estado de São Paulo. A lei federal de crimes ambientais prevê multa e pena de detenção de seis meses a um ano para quem caçar animais silvestres, como a capivara.

* Essa é uma imagem recente de capivaras que vivem às margens do Rio Perequê, em Cubatão.