Centrais sindicais preparam greves para amanhã na Baixada
Paralisações são mantidas em segredo. Sindicalistas vão fechar estradas a partir das 7 horas
Da Reportagem
Com um esquema de paralisações já definido, mas mantido em segredo entre
os sindicalistas, as centrais sindicais estão dispostas a paralisar
diversas atividades na Baixada Santista amanhã, Dia Nacional de Luta e
Paralisações. As definições foram acertadas em plenária sindical,
realizada na terçafeira, no Sindicato dos Bancários de Santos, quando os
representantes das centrais projetaram as greves relâmpagos que
pretendem realizar. O cronograma não foi divulgado à imprensa, mas tudo
terá início com o fechamento de estradas na entrada de Santos e na
divisa entre Santos e São Vicente, impedindo o acesso da população em
geral. Isto vai ocorrer logo cedo, por volta das 7 horas.
Os sindicalistas que representam as centrais sindicais, Força Sindical,
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral de
Trabalhadores (UGT), Intersindical, Central da Classe Trabalhadora, CUT,
CTB, CSP e ASS, que são representadas pelos sindicatos dos bancá- rios,
químicos, rodoviários, frentistas, montagem, servidores público,
petroleiros e aposentados dizem que estão mobilizados Eles querem fazer
valer o direito sindical de manifestações e protestos em torno da pauta
contra os trabalhadores promovida por parlamentares e também contra as
MPs propostas pelo Governo Federal.

A greve na região foi definida em reunião de sindicalistas na terça-feira (Foto: Divulgação)
Sindicalistas são contra terceirização
Ricardo Saraiva, o Big, presidente do Sindicato dos Bancários e
Secretário de Relações Internacionais da Intersindical, disse que se a
terceirização passar no Senado será o extermínio da classe trabalhadora.
O diretor da NCST, Paulo Pimentel, PP, mais antigo. Sindicalista da região e presidente do Sintrasaúde disse ao DL da
necessidade de haver a paralisação: “O Governo, e o Congresso Nacional
não estão respeitando ninguém”, diz PP.
Herbert Passos Filho, presidente
dos Químicos e diretor da Força Sindical na Baixada Santista, diz que
os trabalhadores devem se mobilizar. “Estão tirando direitos históricos e
além das MPs e terceirização, existe o risco do fechamento de novos
postos de trabalho, o que vai fazer aumentar o desemprego”. Florêncio
Rezende de Sá, Sassá, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos diz que o
sindicato vai participar desta luta. “Temos que somar forças”, disse o
sindicalista.
fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/57428-centrais-sindicais-preparam-greves-para-amanha-na-baixada
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