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Câmara de Guarujá recebe documento falsificado
Trata-se de um ofício com assinatura falsa do procurador Fábio Renato Marques. Squassoni vai apurar responsabilidades
por Carlos Ratton
A recente declaração do advogado geral de Guarujá, André Figueiras Noschese Guerato, sobre suposta ameaça de morte publicada ontem com exclusividade ao DL, indica uma verdadeira guerra envolvendo procuradores do Município contra e a favor da exposição pública do já conhecido Escândalo da Procuradoria.
No último dia 27, às 9h35, foi protocolado na Câmara de Vereadores um documento com assinatura falsa do procurador Fábio Renato Aguetoni Marques — braço direito de Guerato — com cópia de uma ação movida pelo Ministério Público (MP) contra o advogado geral, em 2007. Na época, Guerato era funcionário da Prefeitura de Cubatão.
O próprio Fábio Aguetoni, na última terça-feira, às 10h20, tratou de desmentir a "denúncia", protocolando na Casa um ofício garantindo que a assinatura que estava no documento — por sinal fácil de ser falsificada — não era a sua. "Quero declarar também que não reconheço o seu conteúdo (ofício), bem como o dos documentos anexos que o acompanham (ação do MP)", escreveu o procurador ao presidente do Legislativo, vereador Marcelo Squassoni (PRB).
Aguetoni pede ainda que o documento não tramite na Casa (o que acabou ocorrendo) e fez questão de informar que adotará medidas para que a falsidade seja reconhecida, com uma possível ação contra o autor do documento. O procurador alerta que no último dia 27 estava em São Paulo acompanhando a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), portanto, não poderia ter sido autor da denúncia.

“Atitudes como essa, com objetivo de confundir os vereadores, não podem ser toleradas”, disse Squassoni (Foto: Matheus Tagé/DL)
Ontem, por telefone, Squassoni se mostrou bastante preocupado com a situação e revelou que promoverá uma investigação na Casa para tentar descobrir quem teria se passado pelo procurador da Prefeitura. "A Câmara é uma instituição séria e merece respeito. Atitudes como essa, com objetivo de confundir os vereadores, não podem ser toleradas. O Legislativo possui agentes políticos, mas não pode ser alvo e nem palco de politicagem. Pelo horário do protocolo e pelas câmeras do prédio, vou procurar identificar quem tentou usar a Câmara para interesses pessoais e exigir responsabilidade por seu ato", revelou.
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